quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aulas de Xadrez na rede municipal de ensino contribuem para o desempenho em Matemática

São 14 escolas da Rede Municipal de Ensino (RME) diretamente envolvidas na ação Malhando o Cérebro, uma iniciativa do Projeto Leitura no Coração, através da Secretaria de Município da Educação (Smed), com a parceria do Centro de Xadrez de Santa Maria.
Depois de um torneio realizado ao ar livre, na Praça Saldanha Marinho, os campeões e vice de cada categoria, em um total de 10 alunos, das categorias conforme a idade, Sub 8, Sub 10, Sub 12, Sub 14 e Sub 16, que foram premiados com uma bolsa de estudos e passaram a compor um grupo de auxílio em aulas práticas de Xadrez em suas respectivas escolas. Esses alunos são integrantes das escolas Castro Alves, CAIC Luizinho de Grandi, Professora Maria de Lourdes Bandeira Medina, Professora Altina Teixeira e São Carlos.
O professor da RME, Sandro das Trevas, coordenador do projeto, explica que esses alunos receberam uma capacitação por professores do Centro de Xadrez de Santa Maria empregando uma metodologia apropriada que mescla orientações das regras do jogo e de ‘estratégias matemáticas’ possíveis como movimento das peças.
Nesta quarta-feira (2), o professor orientou um grupo de 12 alunos, de um total de 30 inscritos, em atividades na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rev. Alfredo Winderlich, durante a tarde, período inverso de aulas. “Eles mostram interesse, participam e importa para nós muito mais do que o resultado, o desempenho em atitudes como concentração, foco no lance do jogo e no tabuleiro para projetar as possibilidades futuras, competências que eles vão levar para a sala de aula e para a apreensão de situações de aprendizagem”, avalia das Trevas.  
Entre os participantes da atividade Malhando o Cérebro, na Emef Rev. Alfredo Winderlich, o aluno Artur Oliveira, (11), do 6º ano, ressalta que adora participar do projeto. Seu colega, Luiz Felipe Horasy (11), fala que, “o projeto me ensinou muitas coisas (jogadas com as peças) que não sabia, mesmo já jogando xadrez”.  Outra integrante do projeto, Amanda Fenalti (12 anos), 6º ano, declara que participar da atividade contribui para aprender “várias coisas e, participar do projeto, melhorou minhas notas em Matemática”, afirma.  Por sua vez, a aluna, Greyce Nunes (12 anos), 7º ano, destaca que o projeto a “ajuda na concentração, a memorizar e ainda, as minhas notas melhoram”, testemunha, sorridente.

André Campos (MTb. 10.790) com acadêmica de jornalismo Victória Luiza
Fotos: Repórter fotográfico João Alves (MTb. 19.722)




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