sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mostra de Trabalho na EMEF Santa Flora apresenta as atividades do A Programa União Faz a Vida


Com o intuito de despertar a cidadania e a cooperação em crianças e adolescentes por todo o Brasil, o Programa A União Faz a Vida trabalha com projetos em escolas há mais de 20 anos. Nesta sexta-feira (18), a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Santa Flora, em seu primeiro ano como integrante do programa, apresentou uma Mostra de Trabalhos, na qual trouxe as atividades desenvolvidas pelos alunos durante esse período.  
O Programa A União Faz a Vida é desenvolvido pelo Sicredi em parceria com a Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Município da Educação (Smed), representada no evento pelas professoras do Setor Pedagógico, Véra Simon e Dania Fontoura Kopp. Na EMEF Santa Flora, 137 alunos e 15 professores foram beneficiados.


As atividades realizadas na EMEF Santa Flora foram promovidas, em sua maioria, idealizando melhorias para a escola. Os 1º e 2º anos apresentaram trabalhos artísticos com o tema “Quero minha escola bonita”; o 3º ano trouxe o projeto com cunho ecológico “Reutilizando pneus: menos mosquitos, mais brincadeiras”; as turmas de 4º e 5º anos construíram bancos para o pátio da escola, projeto chamado “Construindo nossa praça de recreação”.
Os anos finais trouxeram atividades como “A nossa horta”, na qual os alunos do 6º ano construíram e cultivaram uma horta no pátio da escola; já o 7º ano desenvolveu a atividade “Quem ama cuida”, que consiste na construção de uma ponte ligando as margens do rio que passa nos fundos da escola; o 8º ano propôs renovar o pátio e apresentou uma maquete com a ideia de como ficará o espaço, o projeto chama-se “Aproveitando nosso espaço”. Por fim, o 9º ano fez abordou o tema “banho”, desde vídeos até trabalhos na aula de artes, com o título “Que cheiro é esse?”.
Os projetos envolveram alunos, professores e pais, efetivando a ideia do fortalecimento das práticas de convivência e cooperação do programa. A gerente do Sicredi Medianeira, e presidente do Comitê Gestor do Programa, Neci Eich Einloft, afirma que se sente muito realizada ao acompanhar a mudança que ocorreu na escola de Santa Flora, com a implantação do Programa a União Faz a Vida. “Foi um empenho muito grande de todos, em especial alunos, professores, pais e comunidade local”, avalia.
Além disto, os trabalhos envolveram a interdisciplinaridade, como a horta, que além do cultivo dos alimentos, inspirou os alunos a escreveram estórias nas quais os alimentos eram personagens. Os estudantes utilizaram os corantes naturais das verduras e frutas para fazer tintas e pintar quadros, além disto, fizeram um almoço para os colegas de 4º e 5º anos. As crianças ainda contaram que a horta auxiliou na melhora de suas alimentações.
A solenidade de abertura contou com o pronunciamento de representantes do Sicredi, da Smed e da escola. Na ocasião, foram apresentados vídeos com fotos dos alunos enquanto desenvolviam os projetos; sobre o banho, produzido pelos estudantes do 9º ano, e uma gravação dos alunos do 8º ano cantando.


Texto: Acadêmica de Jornalismo Luana Mello com informações Sicredi
Edição: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Fotos: Tatiane Stefanello/Sicredi

sábado, 12 de dezembro de 2015

Academia Santa-Mariense de Letras lança livro infantil “A Estrelinha na Terra de Imembuí”


A Academia Santa-Mariense de Letras (ASL) lançou, neste sábado (12), o livro “A estrelinha na terra de Imembuí”, de autoria de Carlos Roberto Gomide, com ilustrações de Matheus Silva Smidt. A Secretaria de Município da Educação (Smed) participou do evento, que ocorreu no Restaurante Augusto, com a presença das professoras Sheila Réquia Guerra e Márcia Tomasi Vendrúsculo.
O lançamento do livro foi decorrente do V Concurso de Literatura Infantil Ignez Sofia Vargas, que ocorreu entre julho e agosto de 2015. A Editora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi responsável pela impressão das cópias do livro e, durante o evento, distribuiu exemplares de sua marca para as autoridades presentes. A publicação “A estrelinha na terra do Imembuí” será distribuída gratuitamente na cidade e todos os presentes em seu lançamento receberam o livro.
O autor e o ilustrador do livro receberam certificados pelo prêmio e também autografaram as cópias dos que estavam presentes. Além disso, representantes da ASL falaram sobre a publicação. Para finalizar o evento, aconteceu um jantar que contou com a presença de músicos locais.



Texto: Acadêmica de jornalismo Luana Mello
Revisão/Edição: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Fotos: SMED

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Projeto Aluno Monitor encerra atividades de 2015 com 81 alunos capacitados para mídias digitais

Durante este ano de 2015, 81 alunos dos anos finais e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de 14 escolas do município participaram do Projeto Aluno Monitor, que encerrou suas atividades neste dia 10. A atividade, que visa capacitar os alunos para trabalhar com as mídias da escola, foi realizada pelo Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM) de Santa Maria, com a participação dos professores Marite Moro Neocatto, Eunice Pereira Azenha e Gilberto Colvero de Oliveira e o apoio da Secretaria de Município da Educação (Smed).
A cerimônia de encerramento do projeto aconteceu no Auditório da Escola Municipal de Aprendizagem Industrial (EMAI), com a apresentação do Coral Ilumina, da EMEF Duque de Caxias, que conta com alguns dos Alunos Monitores do projeto, entre seus componentes. O NTEM exibiu um vídeo com os depoimentos dos participantes no projeto e houve, também, apresentação de relatos das escolas sobre as atividades desenvolvidas pelos monitores ao longo do ano, além da entrega dos certificados pelo Núcleo de Tecnologia.
Ligar e desligar computadores, ter segurança ao lidar com as máquinas, conectar projetores e lousas digitais, trabalhar com a rádio escola e com o Linux educacional. Estas são algumas das atividades que os participantes do projeto Aluno Monitor aprenderam a desempenhar, a partir de oficinas, e foram certificados com 60 horas/aula. Os estudantes tinham acesso às salas de informática resultantes do convênio Proinfo/MEC no contraturno escolar e receberam também certificados concedidos pela escola, com o número de horas trabalhadas.
O Projeto Aluno Monitor foi premiado pela Câmara de Vereadores com o 1º lugar no Prêmio Paulo Freire - Talentos em Educação (2015).


Texto: Acadêmica de Jornalismo Luana Mello
Revisão/Edição: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Fotos: NTE Municipal de Santa Maria

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

AABB Comunidade Santa Maria promove primeiro encontro com integrantes de Caçapava do Sul

Construção de cidadania, complementaridade escolar e inserção social. Estes são alguns dos objetivos do programa AABB Comunidade que reuniu integrantes de Santa Maria e Caçapava do Sul, durante esta quarta-feira (2), na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). O evento foi uma parceria entre a Federação das AABB (FENABB), BB Fundação e Prefeitura de Santa Maria.


A atividade desta quarta-feira teve a participação da coordenadora Pedagógica da AABB Comunidade Santa Maria, professora Adriana Maria Falkembach Knackfuss, de toda a equipe da AABB e dos 100 alunos participantes do programa, das EMEFs Euclides da Cunha e Professora Maria de Lourdes Bandeira Medina. Houve troca de lembranças entre as AABBs Comunidades dos dois municípios, almoço e um momento cultural, em que as cidades protagonizaram apresentações musicais e de dança.
O primeiro encontro dos estudantes da AABB Comunidade em Santa Maria reuniu cerca de 180 pessoas. A iniciativa foi uma forma de aproximar e integrar os educandos. “O evento foi um sucesso e muito emocionante. Uma das atividades propostas foi o festival de talentos, e nossa equipe e estudantes foram excelentes anfitriões. O objetivo foi alcançado e acreditamos que essa integração já faz parte da história da AABB Comunidade Santa Maria”, afirma a coordenadora Pedagógica.
O Programa AABB Comunidade, que atende crianças entre 6 e 18 anos incompletos, nasceu em 1997, tendo como princípio a Pedagogia dos Direitos, a ludicidade e a leitura da realidade social do educando, da família e da comunidade. “Esses encontros trazem, para as crianças, um benefício enorme, principalmente em relação à autoestima. Eles aprendem a ser cidadãos, sempre há um crescimento, sempre se aprende muito e se passa muito”, avalia a coordenadora da AABB Comunidade de Caçapava do Sul, Zara Luce Torres Lopes.


Texto e fotos: Acadêmica de jornalismo Luana Mello
Revisão/Edição: Jornalista Vera Jacques

Formatura histórica do Programa de Resistência às Drogas e à Violência reúne 1, 7 mil alunos


 Mais de 1.700 alunos de escolas de ensino fundamental concluíram o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, o Proerd, organizado pela 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon). A formatura dos estudantes do 1º ao 7º ano foi realizada no Ginásio Poliesportivo do Clube Dores, na tarde desta quarta-feira (02), e contou com o a presença de mais de 3mil pessoas.


“Trata-se de um número extraordinário e de um efeito decisivo nas relações entre a escola, a família e a comunidade em que convivem os estudantes”, destaca a secretária de Educação, Silvana Guerino. Conforme ela, os objetivos principais do programa são de ensinar noções de cidadania e prevenir ou reduzir o uso de drogas e a violência entre crianças e adolescentes. Além da formatura, cinco alunos foram premiados por conta de um concurso de redação entre as escolas participantes.
Para o sargento Jackson Barcelos, coordenador do Núcleo de Projetos Sociais do 1º RP Mon, “a ênfase do programa está em auxiliar os alunos a reconhecerem as pressões diretas ou indiretas para evitar que cedam ou ser vítimas do álcool, cigarro, maconha, inalantes, ou outras drogas que levam à dependência e a atitudes violentas”.  A estratégia está inserida de forma interdisciplinar no currículo escolar e concentra-se no desenvolvimento da competência social, habilidades de comunicação, autoestima , empatia, tomada de decisões, resolução de conflitos, objetivo de vida e independência, e alternativas ao uso de drogas e outros comportamentos destrutivos.  
Em Santa Maria, alunos de 52 escolas de ensino fundamental, em sua maioria da rede municipal de ensino, participaram, ao longo do ano, dos cursos do Proerd, organizados pelo Núcleo de Projetos Sociais do 1º RPMon, basicamente com estratégias preventivas para reforçar os fatores de proteção, em especial referentes à família, à escola e à comunidade, para estimular a resistência em jovens que poderiam correr o risco de se envolver com drogas e problemas de comportamento.
O PROERD é uma iniciativa que conta com a Brigada Militar em ações de de prevenção para crianças do Ensino Fundamental até o Ensino Médio; os pais também recebem orientações em reuniões e palestras, representando um esforço cooperativo entre Escolas, Pais e Polícia Militar. O PROERD é baseado no Programa Americano chamado D.A.R.E (Drug Abuse Resistance Education). Atualmente, esse programa é desenvolvido em mais de 50 países, e cerca de 40 milhões de crianças por ano têm instrução com policiais PROERD.

André Campos e Rodrigo Thiel
Fotos: Silvana Guerino (via Facebook)

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Indicadores sociais do TCE mostram desempenho favorável em vagas de creches e pré-escolas de SM

O Tribunal de Contas do Estado divulgou, nesta quarta-feira (26) um levantamento feito a partir de dados de 2014 do Ministério da Educação e que reflete um panorama da oferta de vagas em creches (para crianças na faixa etária de zero a três anos) e na pré-escola (de quatro a cinco anos). O objetivo é acompanhar o esforço dos municípios para cumprir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) em ter todas as crianças da faixa de pré-escola matriculadas na Educação Infantil até 2016.
O episódio insuperável para a construção de creches, do programa do governo federal, para atender a demanda crescente no município levou a prefeitura de Santa Maria a contratar vagas em escolas particulares como medida à insuficiência de vagas na rede pública.
Entre as cinco maiores cidades em população, Santa Maria se apresentou em segundo lugar, atrás apenas de Porto Alegre, com um desempenho que mostra um aumento de vagas em 44,62%, e a frente de Caxias do Sul (40,99%), em terceiro lugar, Pelotas (36,91%), em quarto lugar, e Canoas (25.95%), em quinto lugar.
Do mesmo modo, Santa Maria também apresentou um desempenho destacado entre os municípios com mais de 10 mil habitantes que mais criaram vagas entre 2013 e 2014 para creches (crianças entre zero a 3 anos), com um percentual de aumento de 18,94%, referente a 624 novas matrículas e na pré-escola (crianças de 4 a 5 anos) com um percentual de aumento de 31,54% referente a 593 novas vagas.
O prefeito Cezar Schirmer avaliou junto com a secretária de Educação, Silvana Guerino, os índices comparativos da Radiografia da Educação Infantil no Rio Grande do Sul em 2014, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). “A definição de políticas para a educação é um compromisso que temos enfrentado com determinação e firmeza e os resultados se refletem tanto na análise de indicadores setoriais quanto no desempenho dos alunos e na inovação bem-sucedida de práticas pedagógicas na rede escolar municipal”, observou o chefe do Executivo.

André Campos (MTb. 10.790)
Foto: facebook.com/Silvana.guerino - alunos da rede municipal de ensino

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

II Ciclo Formativo de Gestores da RME promove debate sobre práticas desenvolvidas nas escolas

Os gestores da Rede Municipal de Ensino (RME) de Santa Maria participaram, nesta quarta-feira (25), do II Ciclo Formativo de Gestores da RME, idealizado pela Secretaria de Município da Educação (SMED). O evento, que contou com o apoio do Programa Municipal de Educação Fiscal, aconteceu em Vale Vêneto e reuniu cerca de 50 pessoas.


O ciclo foi um momento para compartilhar as boas práticas que aconteceram na rede durante 2015, como as práticas de leitura, a aplicação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a rádio e o jornal nas escolas, a participação no Logus, projeto do grupo RBS e a pareceria com a AIESEC, em questões de línguas estrangeiras. Além disso, o convite ao jantar baile de abertura do ano letivo de 2016, no dia 16 de fevereiro, foi reforçado.
A diretora da EMEF Dom Antônio Reis, Sylvia Therezinha Dornelles da Cruz, considerou o evento muito gratificante, já que pôde se reunir com diversas escolas e saber o que elas estão fazendo, práticas que deram certo. “Foi um momento de descontração, reflexão e de descobrir coisas que a gente pode mudar. Cada escola colocou o trabalho que esta realizando, como Leitura no Coração, um projeto importante, que engrandece o trabalho que já se realiza nas escolas sobre a escrita”, afirma a professora.
A confraternização contou ainda com almoço e a dinâmica do balão, momento em que os participantes se descontraíram com a atividade, já que dentro de cada balão era possível encontrar um prêmio, “abraços” ou “sorrisos”.

Texto: Acadêmica de Jornalismo Luana Mello
Fotos: Divulgação SMED
Revisão: Ana Bittencourt (Mtb 14265)
Secretaria de Comunicação e Programação Institucional

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Em seis anos, prefeitura concedeu mais de 100% de reajuste para os professores municipais

A Prefeitura Municipal de Santa Maria concedeu, ao longo dos últimos seis anos, 103% de reajuste para a categoria dos professores municipais. Os números, divulgados pela Secretaria de Gestão e Modernização Administrativa, refletem a posição de valorização salarial da atual administração para com o magistério público municipal. “Adotamos uma política de valorização salarial e de condições de trabalho para os professores municipais”, comentou o prefeito Cezar Schirmer.
Outro dado importante diz respeito a faixa salarial dos servidores. A remuneração média do magistério é de R$ 4.472,54, sendo que 57,68% do quadro recebe mais de R$ 5 mil por mês. Atualmente, o Executivo conta com 1.482 professores em seu quadro de funcionários. “Pagamos rigorosamente em dia, e mais do que a maioria dos municípios e Estados brasileiros”, enfatizou o chefe do Executivo.
Por fim, Schirmer lembrou os investimentos realizados na educação. “Recuperamos, qualificamos e equipamos as escolas para dar mais condições aos professores, aos funcionários e aos alunos”, finalizou.
Os números estão disponíveis no Portal de Transparência, no site da prefeitura. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Professoras da Educação Infantil do município são premiadas em concurso de crônicas da Smed


Nesta sexta-feira (13) foi comemorado o Dia Mundial do Livro. Para marcar a data, a Secretaria de Município da Educação promoveu a premiação do I Concurso de Crônicas para professores da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino (RME). O evento aconteceu na sede do Clube Dores, durante o encerramento da II Salão de Práticas Educativas. O Concurso de Crônicas faz parte das ações do Projeto Leitura no Coração, que tem por objetivo incentivar o registro da prática e o protagonismo dos professores de Educação Infantil do Município de Santa Maria, através da produção de crônicas.
O primeiro lugar ficou com a crônica “Eu Faço de Conta que Eu Sou Tu”, de autoria da professora Andréia Aparecida Liberali Schorn, da Escola Municipal de Educação Infantil, CAIC Luizinho de Grande. Já o segundo lugar ficou com a professora Giana Friedrich Gomes da Silva, também da EMEI Luizinho De Grandi, com o título “Sim, eu Amei um Furação” (leia abaixo). As vencedoras receberam como prêmios troféu, livros infantis e  brinquedos. Os brinquedos foram oferecidos pelo Programa Municipal de Educação Fiscal.



Conheça as crônicas premiadas. Leia abaixo:
1º Lugar:
EMEI Núcleo Infantil – CAIC Luizinho de Grandi
Prof. Andréia Aparecida Liberali Schorn

Eu Faço de Conta que Sou Tu
Eu sou uma professora de bebês e os dias em um berçário são movidos por afeto e encantamento. Nas minhas vivências há tantas histórias para contar, essa aconteceu em uma turma de Berçário II.
Giovana, um bebê de dois anos e meio, chegada na escola no turno da tarde, quando ela entrava na nossa sala muitos de seus coleguinhas do turno da manhã estavam dormindo, eu a recebia com carinho e a convidava para sentar no meu colo e me ajudar com as agendas das crianças onde eu começaria a registrar a rotina dos bebês.
Giovana, gostava de me auxiliar entregando uma a uma em minhas mãos e me perguntando a quem pertencia esta ou aquela e o eu estava escrevendo nelas. Na medida em que os bebês fossem despertando do seu cochilo Giovana me pedia para ir lhes alcançando as mamadeiras no começo eu fazia isso com ela, no entanto, em pouco tempo, Giovana sabia qual era a mamadeira de cada um e como eles gostavam de recebê-la.
Giovana dizia frases carinhosas para os amigos: “Este mamazinho é pra ti meu Thomaz”... “mama tudo Victória, é pra crescer”. Passei a compreender as atitudes solidárias dela com sensibilidade e cada dia mais a incentivava a ser minha ajudante. Porém, não havia me dado conta do alcance de suas ações.
Giovana conhecia cada bebê da sala pelo nome e era conhecida por eles como uma pessoa que os ajudava. Então eles a seguiam e correspondiam ao que ela pedia.
Ela solicitava que eles sentassem para ouvir histórias e nesses momentos agia como uma professora, organizava-os em formato de roda, abria o livro de frente para eles e ia contando pelas imagens o que via. Durante a tarde, às vezes, ela ainda cantava com os amigos uma canção de sua preferência e depois perguntava que outra música eles desejavam cantarolar com ela sempre batendo palminhas a cada uma das cantigas escolhidas. Se ela encontrava alguém sem calçados, articulava: “não pode tirar, tu quer ficar dodói?” Agorinha eu vou por esse sapato em ti! Ela conhecia também os objetos pessoais dos amigos, reconhecia cada bico, “cheiro” e brinquedo preferido. Se chorassem por algum motivo ela corria buscar esses objetos com intuito de lhes acalmar e também pedia franzindo a testa para que não brigassem e nem se mordessem, “é muito feio enfatiza ela!
Meu olhar de professora começou a ver naquela menina o fascínio de seus jogos simbólicos e ao terminar de dar banho em um bebê da sala num fim de tarde a convidei para sentar em meu colo e perguntei:
- Giovana por que tu cuidas dos coleguinhas assim?
Ao mesmo tempo em que fui relembrando ela do que fazia por eles cotidianamente. Ela me olhou nos olhos com um sorriso que iluminou suas bochechas cor de rosa e respondeu:
- “Eu faço de conta que sou tu!”
Admito que ganhei meu dia e que meu coração se encheu de alegria e emoção naquele instante.
Aquele bebê tão inteligente e querido me imitava e em suas e em suas brincadeiras eu pude me reconhecer uma professora que conversava olhando nos olhos das crianças, brincava com elas e as atendia amorosamente; uma professora que cantava com entusiasmo, contava histórias e se preocupava com o bem estar de todos, Ser professora de bebês é ter um olhar sensível para cada criança sabendo que elas têm um mundo inteiro para descobrir e uma história para construir.
- Giovana me ajudou a conhecer muito sobre a arte da docência na Educação Infantil naquele ano e percebi por meio dela o quanto é admirável ser professora de crianças pequenas, nosso trabalho é desenvolver integralmente a personalidade humana e fazer isso com tanto afeto e significado a ponto de ser parte do faz de conta dos bebês, é sem dúvida, um presente para a vida inteira.

2º Lugar:
EMEI Luizinho de Grandi
Prof. Giana Friedrich Gomes da Silva

Sim, Eu Amei um Furacão
Como definir um furacão? Seguindo o sentido literal, furacão é um vento de extrema potência, que gira e espalha sua energia por onde passa.
O furacão decide seu destino, por onde ele deseja passar, e se os estudiosos decidem calcular a provável rota que seguirá o furacão, para planejar, ele muda tudo, ele decide diferente, pois é ele quem sabe o rumo que quer seguir, ele é dono do seu próprio nariz de vento.
Eu conheci um furacão em uma certa sala do Pré B. Na verdade, se furacão tivesse gênero, este seria do feminino, era uma “Furacoa”, se me permitem brincar com a  palavra. Um furacão de vento, pois por onde andava espalhava a sua força, sempre decidida, forte, com opiniões formadas, como todo furacão que se preste. Se a hora é de brincar, livre, fazer o que der na telha, todos os ventinhos e brisas perguntam ao Furacão o que poderiam fazer, que novas tempestades poderiam criar...
Se a professora pergunta, lê histórias, investiga de que eles gostam, para pensar por onde andar com seus ventinhos, o Furacão toma conta, ele sabe o que quer, ele sabe o que pensa, por que Furacão é de opinião.
O Furacão e seus amigos viram um balão cortar o céu da escola, baixar a sua rota, e seus ocupantes deram o clássico “tchauzinho”, típico de quem está dentro de um balão e se depara com olhinhos tão curiosos...Pronto: bastou isso para o nosso Furacão se maravilhar e liderar sua turminha para saber como o balão voou?
Ele nem tem asas!!! Como ele sabe aonde quer ir? Ele nem tem direção!!! Por que ele tem que ser colorido? Como ele não cai em cima da gente? Eu posso andar nele?
O Furacão quer respostas! Mas nunca dessas prontas, que se encontram nos livros...
Ele gosta de debater, de pensar se é assim mesmo ou se estão tentando enrolar o Furacão... Que ilusão de quem tentar enrolar um Furacão... O que ele mais sabe fazer é girar e enrolar!
Mas não deixemos passar o fato de que este Furacão, este em especial, era um Furacão do tipo rosa, do tipo menina...Sim, era um Furacão que amava o rosa, o se maquiar, o se enfeitar, descobrir qual de suas brisas amiguinhas tinha trazido batom e sombra e certamente que ia lhe emprestar! Por que sim, todos amavam o Furacão!
Puxa, mas depois de tanta maquiagem era a hora de ir para o pátio e brincar na terra! Não tem galho, o Furacão adora se enterrar na areia. Adora quando a professora deixa brincar na torneira! Encher os baldinhos com água e levar para a areia. Adora massinhas e argila, os bons furacões se melecam bastante!
Mas sem sombra de dúvida, o Furacão ama as tintas! Tem preferência pelas cores fortes, vibrantes! Tudo muito vivo, muito aparente! Os furacões não nasceram para serem subjetivos! Os furacões vêm para fazerem a diferença, para somar, para dominar. Até hoje a professora se lembra do banho de tinta preta que tomou, junto com o Furacão, pois as duas tentavam arduamente abrir um pote grande que estava com a tampa emperrada e, claro, o Furacão conseguiu abrir!
Tem coisas que irritam os furacões, todos parecem bem bravos, por vezes...O quê? Você não vai emprestar o brinquedo para ela? É a vez desta amiga de brincar, pode dando, vou contar para a profe! O quê? Você está empurrando na fila? Vou te empurrar também! Profeeee!!! Cada um tem a sua vez no balanço! (Acho que o Furacão é do tipo justiceiro!)
Todo furacão, por mais forte que seja, tem seus momentos de baixa intensidade, onde seus ventos se acalmam... Onde ele vai perdendo força, e se tornando uma chuva mais forte. Os furacões são assim, é da natureza deles...O Furacão gosta de colo, de mexer no seu cabelo e dizer no seu ouvido que acha você linda...
Por vezes ele chora, conta que brigou com a mana, conta que não queria vir na aula hoje...O Furacão cabe no seu colo , ele cabe no seu coração e sim, ele sempre estará lá, num cantinho só seu...
Todos os furacões não ficam para sempre num só lugar, eles migram de cidade em cidade, até de países eles trocam, por vezes...Nosso Furacão já migrou para outra escola, era hora de crescer, de alçar novos vôos, mas por vezes, quando menos esperamos, ele aparece “só para dar um beijo”, e nos enche de alegria, por que este Furacão espalha luz e magia!!

Texto: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Fotos: Smed/Divulgação

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

II Salão de Práticas Pedagógicas da Rede Municipal de Ensino


Com o slogan “Valorização Docente: Orgulho de Ser Professor”, a Secretaria de Município da Educação (Smed) realiza, nos dias 12 e 13, o II Salão de Práticas Pedagógicas da Rede Municipal de Ensino (RME). O evento, que acontece no Clube Recreativo Dores, tem como objetivo divulgar e compartilhar experiências pedagógicas desenvolvidas pelas escolas da RME, bem como estimular o princípio da pesquisa nas atividades docentes. De acordo com os organizadores, o Salão se constitui em um espaço para a reflexão, a interlocução e o fortalecimento do diálogo entre as escolas.
O II Salão será composto pelos eventos: VI Jornada Municipal de Educação Ambiental, II Mostra de Trabalhos da RME, II Semana Municipal da Leitura e da Literatura e II Seminário de Práticas Pedagógicas da EJA. “Desta forma, serão dois dias de muitas discussões, trocas de experiência e aprendizado mútuo. Salientamos a importância da participação de todos”, ressalta o professor da Smed, Arlei Peripolli, que faz parte da coordenação do evento.
A abertura do II Salão acontecerá no dia 12 (quinta-feira), às 9h, no Salão Nobre, com momento cultural seguido da palestra “Neuropedagogia e Educação com Sensibilidade”, com professor José Meciano Filho (Nino Paixão). A Mostra de Trabalhos inicia à tarde, às 13h30. A partir das 14h30 acontecem os relatos de experiências pedagógicas das escolas do Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil e EJA.
*Confira a programação completa



Texto: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Fotos: Arquivo/Prefeitura

Prova Brasil - Smed promove atividades motivadoras


A Secretaria de Educação (Smed) trabalha intensamente com sua equipe pedagógica para oferecer todo o suporte necessário às escolas que estão propensas a participarem da Prova Brasil. A Prova Brasil é um instrumento que analisa o conhecimento dos alunos e também ajuda a avaliar a escola e a qualidade da educação do município.

O apoio da Smed
A secretária de Educação Silvana Guerino destaca que a Smed buscou contribuir decisivamente com ações para as escolas alvos da Prova Brasil, municiando professores e alunos com orientações para os alunos.
Foi organizado um Plano de Ação com abordagens voltadas à metodologia da prova, sendo realizadas provas simuladas de Língua Portuguesa e Matemática para os estudantes de 5º e 9º anos da Rede Municipal de Ensino.
Da mesma forma, uma sequência de iniciativas com os gestores das escolas visou a articulação de ideias para atividades motivadoras para o bom desempenho na prova.
Também foi produzida uma página na rede social Facebook (Prova Brasil 2015 em Santa Maria/RS).
Atividades motivadoras
A Smed realizou a Mobilização Prova Brasil, na segunda-feira (9), e é dirigida com o objetivo de sensibilizar e motivar os estudantes dos nonos anos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de dicas para como realizar uma prova utilizando técnicas de atenção, concentração e relaxamento.
Além desse propósito, de motivar e envolver os alunos na proposta de aprendizagem, “esse será um momento para proporcionar aos estudantes, noções, estratégias, técnicas e dicas de atenção e concentração, no intuito de proporcionar-lhes uma preparação capaz de permitir uma avaliação dos enunciados de forma tranquila e consciente, ampliando as possibilidades de um bom desempenho”, conforme o Setor Pedagógico da Smed.    
“Esse é um momento histórico no município de Santa Maria, pois a educação requer ação e como resultado desse processo, acontece o aprendizado que transforma e emancipa”, diz a Secretária de Educação Silvana Guerino.


André Campos (MTb. 10.790)

Imagem institucional